SEO é só acertos? Porque ninguém fala dos erros?

SEO é só acertos

SEO não é somente sobre acertos, reconhecer e aprender com os erros é crucial para evoluir e dominar novos mercados.

Eu fiz alguns testes com um colega e vi os desafios de promover sites na África. Hoje vou passar os erros comuns que eu cometi neste mercado.

Conteúdo
  1. SEO é só acertos?
    1. O canto da sereia da língua Inglesa que foi uma armadilha
    2. Gigantes locais uma concorrência acirrada
    3. Quando o Google confunde as fronteiras aí lasca tudo
    4. Decifrando o Algoritmo Africano

SEO é só acertos?

A África, um continente em ascensão econômica e digital, tem atraído olhares de empreendedores e profissionais de marketing digital em busca de novos horizontes. Mas será que o SEO, essa arte de conquistar o topo das buscas, funciona da mesma forma em terras africanas? A resposta, como você verá nesta jornada, é um "sim" com nuances cruciais.

Há cerca de um ano e meio, embarcamos na aventura de explorar o potencial da África para o SEO e marketing de afiliados. A promessa era tentadora: uma população em crescimento, aumento do poder aquisitivo e uma crescente presença online. No entanto, como em toda expedição a territórios desconhecidos, encontramos desafios inesperados e aprendizados valiosos.

O nosso foco era principalmente no Google, ignorando outras fontes de tráfego local devido à "nossa experiência prévia". O progresso no mercado africano é mais desafiador que nos países da ex-URSS, mas menos complexo que nos EUA ou na Europa Ocidental. O período médio para obter tráfego adequado varia de seis meses a um ano.

Outro detalhe até o momento que fizemos os testes já tinha mudanças do Google + IA em alguns países e na África não tinha qualquer preocupação. Parece que o grande G esqueceu desse local.

E vamos lá nessa aventura que fizemos.

O canto da sereia da língua Inglesa que foi uma armadilha

A influência da colonização europeia ainda ecoa na África, tornando o inglês uma língua amplamente utilizada, especialmente pelas camadas mais abastadas da população. Inicialmente, essa realidade pareceu uma vantagem, levando-nos a crer que poderíamos replicar estratégias de conteúdo em inglês com sucesso. Esse foi o primeiro erro.

Embora o inglês seja um idioma importante, a verdade é que ele atinge apenas uma parcela da população. Ignorar os idiomas locais significa ignorar uma fatia significativa do mercado. Nossa experiência comprovou isso e os sites com conteúdo traduzido tiveram um desempenho, muito inferior aos que investiram em conteúdo original nos idiomas locais.

Já avisando mesmo usando IA para criar alguns dos conteúdos foi necessário uma boa leitura para entender alguns detalhes. Existem termos que a famosa IA não sabe, mas localmente é um palavrão.

Gigantes locais uma concorrência acirrada

Ao direcionarmos nossos esforços para países como Nigéria, África do Sul, Gana e Quênia, encontramos um cenário competitivo e bem desafiador Achamos que seria fácil passar, pois o SEO básico nem era feito pelos concorrentes. Esse foi o segundo erro.

Marcas locais já estabelecidas dominavam o cenário digital com grandes investimentos em anúncios e estratégias de marketing agressivas.

Essa experiência reforçou a importância de uma análise de mercado aprofundada antes de se aventurar em novos territórios. Conhecer a concorrência, identificar os players dominantes e entender suas estratégias é crucial para definir uma estratégia eficiente.

SEO básico não era o forte dessa serp e sim investimento pesado em tráfego pago.

Fontes de tráfego além do Google - Ganhar tráfego ou morra tentando

Quando o Google confunde as fronteiras aí lasca tudo

Outro desafio que enfrentamos foi a interseção de resultados de pesquisa. Ao segmentar países africanos de língua inglesa, nossos sites competiam diretamente com empresas e sites do Reino Unido, muitas vezes com maior autoridade e relevância aos olhos do Google. Vai entender, mas isso aconteceu, pois esse povo era concorrente nessa serp. Esse foi o terceiro erro.

Utilizar a tag hreflang, que indica a localização e o idioma do seu site, é fundamental, mas não garante uma posição de destaque. A otimização para palavras-chave locais, a construção de backlinks relevantes e a criação de conteúdo que ressoe com a cultura e os interesses do público-alvo são essenciais para se destacar nesse cenário. Nessa serp que testamos isso era super válido e terrível para comprar backlinks.

Já avisando IA errou muito nessa parte para criar o conteúdo para esse povo e o ideal, seria um redator local escrevendo e não conseguimos. Alguns erros de termos locais somente percebemos com os comentários dos usuários.

Decifrando o Algoritmo Africano

A serp/crawler do Google funciona igual em todas as serps? Funciona da mesma forma em todos os países? É um tema polêmico onde encontramos os dois lados de quem teste e quem não testa. E quem testa também tem a chance de errar e validar.

Após os tropeços iniciais, aprendemos a navegar pelas nuances do SEO na África e a otimizar nossas estratégias para alcançar resultados concretos, mas infelizmente desistimos devido ao falta de um redator local. Esqueça traduções literais e robóticas nesse momento, pois ainda não são boas para alguns locais. Contrate redatores nativos ou com conhecimento da cultura e do idioma.

Outros detalhes no qual pesquisamos e vamos deixar como dica se alguém for aventurar.

A maioria dos usuários africanos acessa a internet pelo celular. O site precisa ser responsivo e muitos com internet bem lentas. Encontramos sites não responsivos e posicionados, mas são sites locais e com autoridade na região que trabalhamos. O Google deu mais valor para eles.

Um teste que validamos e deu certo artigos longos de 2000 palavras se saíram melhor que textos curtos para alguns assuntos. Os concorrentes com artigos de 800 palavras conseguimos passar, mas os termos com mais concorrência artigos longos não ajudaram em nada.

Usamos schemas para alguns artigos e também não deu em nada. Observamos nem mesmo os nossos concorrentes faziam questão de usar. Ou o povo não sabe o que é schema ou nessa serp que testamos não adiantava de nada e o Google não estava nem aí.

Esse foi o nosso quarto erro a escolha do domínio. Domínios com extensão local (.za - .ng) podem ter uma pequena vantagem. Percebemos isso nessa serp. No entanto, não se limite a eles se não fizer sentido para sua estratégia.

Pode ler: https://www.searchenginejournal.com/google-confirms-ranking-preference/522477/

Gary Illyes afirma que os domínios com código de país (ccTLD) têm um desempenho superior nas pesquisas devido à preferência do Google por sites locais.

Deixar uma dica extra: Os países que evito trabalhar são Argentina e Venezuela devido a situação financeira deles durante anos que é ruim.

Algumas serps podem mudar e muito em termos de SEO. Quem diz que é tudo igual ou não testou ou somente vai na cartilha/diretrizes do Google. Você precisa testar e validar.

Jornais em foco: Mudanças do Google em 2023 e como continuar na vanguarda das SERPs

Espero que tenha curtido o conteúdo sobre:
SEO é só acertos? Porque ninguém fala dos erros?
Em SEO temos diversos artigos sobre este tema. Recomendo :)

Claudio Gomes

Criei o Blog Marketing Online para falar sobre negócios online e offline. Trabalho com internet marketing e negócios online alguns anos e consegui acumular muitas informações e formas de ganhar dinheiro online.

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