Conteúdos longos de 2000 palavras ainda são eficazes para SEO?

O marketing de conteúdo está evoluindo rapidamente, e a estratégia tradicional de escrever longos artigos de 2000/2500 palavras ou mais está sendo questionada. Há tempos, acreditava-se que artigos longos, no estilo "arranha-céu" - "pilar", eram essenciais para classificar bem no Google.

No entanto, mudanças no comportamento do usuário e nas práticas de SEO exigem uma abordagem mais focada e adaptável para que o conteúdo seja eficaz, interessante e fácil de consumir.

Agora vou passar a minha visão Claudio Gomes, mas o espaço é aberto para ouvir todos e os seus testes.

Prós e contras de conteúdos longos

Prós:

1. Textos mais longos conseguem passar informações detalhadas do tema, ajudando a fornecer respostas completas e robustas.
2. Conteúdo extenso e bem fundamentado tem "maior probabilidade" de ganhar backlinks, o que melhora a autoridade do domínio e a classificação no Google. Lembrando que nem sempre o tamanho do artigo quer dizer que vai ganhar links de forma natural.
3. Um conteúdo abrangente pode ser "visto como mais confiável", especialmente quando respaldado por dados, estatísticas e citações de fontes confiáveis.

Contras:

1. Com um tempo médio de leitura de apenas 52 segundos a 1 minuto, artigos longos podem não ser totalmente consumidos. O leitor moderno prefere respostas rápidas e diretas.
2. Nem todos os tópicos precisam de 2000 palavras para serem bem explicados. Às vezes, a tentativa de estender o conteúdo pode resultar em informações redundantes ou menos relevantes. Conteúdos longos podem chegar até 5/6 minutos de leitura dependendo do nicho.
3. Artigos longos podem cansar o leitor e reduzir a experiência geral no site. Conteúdos curtos e bem organizados tendem a oferecer uma experiência mais agradável e eficiente.

A mudança no comportamento dos usuários

Por isso, da importância dos testes nas serps, nichos e o tipo de conteúdo para o leitor.

Com a crescente popularidade de plataformas como TikTok, Instagram e o uso de ferramentas de inteligência artificial como ChatGPT, os usuários de internet estão buscando formas mais rápidas e visualmente atraentes de consumir conteúdo.

Esse fenômeno explica por que muitas pessoas estão abandonando artigos longos para obter respostas em vídeos curtos ou em assistentes virtuais que entregam informações de maneira sucinta e personalizada.

A poucos dias estava conversando com um dos meus filhos que trabalha junto nos projetos e relatou que prefere, procurar as respostas no TikTok do que ficar lendo artigos. Pensa no meu espanto escutando isso.

Como a mídia social influencia o consumo de conteúdo?

1. Plataformas de mídia social oferecem interações rápidas e engajamento em tempo real, algo que textos longos não conseguem proporcionar facilmente.
2. Em vez de ler grandes blocos de texto, os usuários preferem assistir a vídeos curtos que abordam o mesmo tema de maneira visual e envolvente.
3. Redes sociais estão ajustando seus algoritmos para entregar exatamente o que o usuário quer, no momento certo, e isso diminui a necessidade de buscar informações extensas em artigos longos.

Bem já que a rede social consegue captar esse usuários como fazer com os artigos? Agora entra o papel do UX em conteúdos.

Em termos de experiência do usuário (UX), o conteúdo precisa ser adaptado à realidade dos leitores. Um layout simples, com seções bem delimitadas e uma navegação intuitiva, é essencial para manter o interesse do visitante. Listas, perguntas e respostas, e até mesmo tabelas responsivas otimizadas para mobile podem melhorar significativamente o engajamento e a retenção do conteúdo.

Embora o conteúdo longo tenha suas vantagens, ele não é mais a única forma eficaz de ranquear bem no Google ou no Bing. O algoritmo do Google está cada vez mais sofisticado, priorizando conteúdos concisos e que respondem diretamente às perguntas dos usuários.

• Um estudo recente indicou que 42% dos usuários de internet preferem consumir conteúdos que podem ser lidos em menos de 3 minutos.
• Artigos longos, com mais de 2000 palavras, têm uma taxa de abandono 40% maior em comparação a conteúdos mais curtos.
• Vídeos curtos no TikTok, com duração média de 15 a 60 segundos, são os formatos preferidos para 68% dos usuários que procuram respostas rápidas e práticas.

A importância da relevância no conteúdo

Quando se trata de criar conteúdo para a web, o tamanho do texto não é o fator mais importante para alguns, o que realmente conta é a relevância do conteúdo em relação à busca do usuário. Por exemplo, se você escrever um extenso artigo de 1.000 palavras sobre "Tabela Fipe" ou "Tabela Brasileirão", pode ser que isso não traga resultados significativos e nem mesmo posicione.

Para entender melhor, basta fazer uma pesquisa rápida no Google e observar os resultados. Muitas vezes, conteúdos longos e detalhados não têm chance de se destacar se não atenderem às necessidades específicas dos usuários.

Vamos considerar outro exemplo sobre receita de pudim de leite. A ideia de criar um texto de 3.000 palavras sobre vídeos de receitas pode parecer uma boa estratégia para superar a concorrência, mas essa abordagem está equivocada. Uma simples pesquisa no Google revelará que muitos resultados do YouTube aparecem nas primeiras posições, enquanto os sites com conteúdo escrito ficam em posições inferiores.

Isso significa que, para esse tipo de busca, o formato do conteúdo deve ser adaptado. Vídeos são mais eficazes e atraentes para quem procura receitas visuais e passo a passo. Portanto, se você deseja alcançar um público maior nesse nicho, considere criar um vídeo e hospedá-lo no YouTube, em vez de apenas publicá-lo em seu site.

Espero que tenha curtido o conteúdo sobre:
Conteúdos longos de 2000 palavras ainda são eficazes para SEO?
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