Como o algoritmo do Google Discover transforma suas notícias nas férias

Por dentro do algoritmo do Google Discover: Revelações de um Ex-Gerente de produto. Conheça o gênio por trás do Google Discover com revelações de Simon Tokumine

Simon Tokumine, ex-gerente de produto do Google Discover (GD), desvendou os mistérios por trás da transformação das notícias durante as férias. Acompanhando Karen Corby e Chris Monkman, Tokumine incorporou sua experiência no GD, criando um sistema de correspondência perfeito no feed de recomendações.

A magia do Google Discover: Como ele prevê nosso próximo passo?

O GD não apenas fornece notícias; ele as antecipa. Este algoritmo de previsão/recomendação ajusta-se ao nosso comportamento de pesquisa futuro, reprogramando-se conforme nossos planos de viagem. Se você está em outro país, prepare-se para uma mudança no seu feed de recomendações.

Foi feita uma analise dos últimos dois anos, o GD evoluiu de notícias de última hora para um ranking personalizado de conteúdo evergreen. Os gatilhos, revelados nas diretrizes do Google, incluem interesses, tendências, localização e autoridade, proporcionando um feed adaptado aos nossos interesses e movimentos.

Mas como o Google descobre nossos interesses e localização?

A Google conhece nossa localização via satélite, e isso não é apenas para encontrar o seu smartphone. A patente "Plataforma de Publicação de Conteúdo Baseada em Geolocalização" sugere como o GD combina localização e interesses. Uma leitura cuidadosa revela um algoritmo complexo que oferece conteúdo relevante com base em interesses, comportamento de navegação e preferências sociais.

Pode dar uma lida: US9413805B2 - Geolocation engine - Google Patents

Os sinais do Google e como o Discover decide o que mostrar

A patente não detalha totalmente a pontuação do ranking, mas sugere fatores como distância do usuário para o conteúdo, tamanho da área geográfica, popularidade do conteúdo e preferências do usuário. Esses sinais, combinados, resultam em recomendações oportunas e contextualizadas.

O método do Google para recomendar conteúdo leva em conta um coquetel de localização, popularidade e histórico de navegação. A combinação desses fatores cria um feed adaptado ao contexto, oferecendo conteúdo relevante com base na localização atual e no comportamento passado.

É um conjunto de fatores:

• Conteúdo por interesses
• Comportamento de navegação
• Recomendação de proximidade
• Afinidade de mídia social
• Conexões sociais
• Histórico de navegação
• Mobilidade

Compreendendo o algoritmo do GD, é possível criar calendários editoriais preditivos. Associando interesses, tendências e localização, as equipes de otimização de notícias podem impulsionar o conteúdo relevante. O "Google Discover" já está transformando eventos locais em globais.

O dilema ético com essa otimização para o descobrir audiências

O desafio ético surge ao otimizar notícias para as "Descobrir Audiências". Além da técnica versus editorial, a ética entra em cena. A mídia deve buscar usuários únicos a qualquer custo, ou há um equilíbrio a ser mantido para evitar bolhas de conteúdo repetitivas?

Com o conhecimento do funcionamento do algoritmo do GD, as redações podem antecipar as necessidades dos usuários, explorando a fusão de localização, interesses e tendências. Enquanto alguns veículos podem alcançar altos cliques no "Google Discover," a autoridade temática e geográfica, juntamente com a ética jornalística, continua a ser crucial para o sucesso nesta era de recomendações personalizadas.

Este mergulho profundo no Google Discover revela não apenas a magia por trás da transformação de notícias durante as férias, mas também os desafios e oportunidades para a mídia na era da personalização algorítmica. Navegar neste novo mundo exige uma compreensão aprofundada de como o Discover opera, oferecendo um vislumbre fascinante do futuro da informação digital.

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