Linkagem interna no site - Descubra os principais processos para realizar uma auditoria

A linkagem interna é uma das estratégias mais eficazes para otimizar a arquitetura de um site, garantir uma navegação eficiente e fortalecer o SEO. No entanto, muitos profissionais de marketing e SEO negligenciam essa prática, resultando em oportunidades perdidas de melhorar a classificação nas SERPs e a experiência do usuário.

Realizar uma auditoria de linkagem interna é fundamental para garantir que todas as páginas relevantes estejam conectadas corretamente, aumentando o tráfego orgânico e melhorando a autoridade do site.

O que é uma auditoria de linkagem interna?

Quando é no seu próprio site será feito no seu tempo, mas quando está prestando serviço para alguém esse cliente quer saber de tudo. As vezes o cliente até pensa que você não está fazendo nada, mas não tem ideia do trabalho que isso tem.

Uma auditoria consiste na análise de como as páginas/artigos do seu site estão conectadas entre si. A linkagem interna ajuda tanto os motores de busca a rastrear e indexar o conteúdo do site quanto os usuários a encontrar as informações desejadas de forma rápida e eficiente.

Um site bem estruturado deve garantir que as páginas mais importantes estejam acessíveis em poucos cliques e que a autoridade de páginas com mais relevância (como a home ou posts principais) seja distribuída adequadamente para as páginas de suporte ou páginas novas. A realização de uma auditoria detalhada da linkagem interna pode ajudar a identificar e corrigir problemas que impactam a performance do site.

Existem mitos sobre linkagem interna?

1. Mais links internos é sempre melhor

• Mito: Quanto mais links internos, melhor será o SEO.
• Realidade: Qualidade é mais importante que quantidade. Links internos devem ser contextualmente relevantes e agregar valor ao usuário. Excesso de links pode diluir o valor de SEO e prejudicar a experiência do usuário.

2. Linkagem interna só serve para SEO

• Mito: Linkagem interna é uma técnica usada apenas para melhorar a classificação nos mecanismos de busca.
• Realidade: Embora ajude no SEO, a linkagem interna também melhora a navegação do usuário, facilita a descoberta de conteúdo e aumenta o tempo de permanência no site, o que, indiretamente, beneficia o SEO.

3. A profundidade da página não importa

• Mito: Não importa o quão profunda uma página está dentro da arquitetura do site, ela será igualmente valorizada.
• Realidade: Páginas que exigem muitos cliques para serem acessadas tendem a ter menos relevância para o Google e outros mecanismos de busca. Idealmente, o conteúdo importante deve estar a poucos cliques da página inicial.

4. Usar o mesmo texto âncora em todos os links internos melhora o SEO

• Mito: Usar o mesmo texto âncora para links internos ajuda a ranquear melhor.
• Realidade: A variação no texto âncora é recomendada. Usar o mesmo texto âncora repetidamente pode ser considerado spam pelos mecanismos de busca e prejudicar a naturalidade da linkagem.

5. Links em páginas não relacionadas não têm impacto

• Mito: Um link interno só é útil se estiver em uma página diretamente relacionada ao conteúdo vinculado.
• Realidade: Embora a relevância contextual seja importante, links internos de páginas com conteúdos ligeiramente relacionados ainda podem ser úteis para a arquitetura do site e ajudar os mecanismos de busca a entender a hierarquia do conteúdo.

6. Não importa onde o link interno está localizado na página

• Mito: Links internos em qualquer parte da página têm o mesmo peso.
• Realidade: Links localizados em áreas mais visíveis, como no início de um artigo ou em menus, tendem a ter mais relevância do que links no rodapé ou escondidos no meio do texto.

7. Links internos e externos são tratados da mesma maneira

• Mito: Links internos e externos têm o mesmo valor de SEO.
• Realidade: Links internos ajudam na organização do conteúdo do site, enquanto os links externos são usados para passar ou receber autoridade de SEO. Cada tipo de link tem seu próprio papel e valor.

8. Você pode usar links internos em excesso sem penalidade

• Mito: Não há limite para o número de links internos que você pode adicionar a uma página.
• Realidade: Embora não haja uma "penalidade" explícita, sobrecarregar uma página com links internos pode prejudicar a usabilidade e diluir o valor de SEO. Além disso, o Google recomenda evitar o uso excessivo de links.

9. Links internos em nofollow não têm utilidade

• Mito: Links internos com o atributo "nofollow" são úteis para SEO.
• Realidade: Linkagem interna de conteúdo/página não podem ser feito com atributo "nofollow". Nofollow não passa autoridade, eles não são úteis para direcionar tráfego para outro conteúdo interno.

10. Linkagem interna só afeta SEO, não a experiência do usuário

• Mito: A linkagem interna é puramente uma estratégia de SEO e não afeta a experiência do usuário.
• Realidade: A linkagem interna bem feita melhora significativamente a navegação do usuário, facilitando a descoberta de conteúdo relevante e reduzindo a taxa de rejeição. Isso pode aumentar o tempo de permanência e, indiretamente, melhorar o SEO.

11. Linkagem interna só é relevante para sites grandes

• Mito: Apenas sites grandes com muitas páginas precisam de uma boa estratégia de linkagem interna.
• Realidade: Mesmo sites pequenos podem se beneficiar de uma linkagem interna eficaz, pois ela ajuda a distribuir autoridade e organizar o conteúdo de maneira que os mecanismos de busca entendam melhor a relevância das páginas.

Obs.: Não leve tudo ferro e fogo, pois são os meus testes e você precisa fazer os seus.

E como fazer um checkup nos links internos?

Aqui estão os principais processos:

1. Mapeamento da estrutura de links internos

• Objetivo: Entender como os links internos estão distribuídos no site.
• Processo: Use ferramentas de SEO, como Screaming Frog ou Sitebulb, para rastrear seu site. Essas ferramentas ajudam a mapear todos os links internos, fornecendo uma visão geral de como as páginas estão interconectadas e se há alguma falha na estrutura.

2. Verificação da arquitetura de profundidade de cliques

• Objetivo: Garantir que as páginas importantes estejam a poucos cliques da página inicial.
• Processo: Analise quantos cliques são necessários para chegar às páginas mais importantes. Páginas que estão a mais de três cliques de distância da página inicial podem ser menos valorizadas e mais difíceis de encontrar pelos usuários. Otimize a hierarquia do site para reduzir a profundidade de cliques.

3. Análise da distribuição de link juice

• Objetivo: Avaliar como a autoridade do link (link juice) está sendo distribuída entre as páginas.
• Processo: Examine se as páginas mais importantes estão recebendo a maior parte do link juice. Links internos devem ser usados estrategicamente para transferir autoridade de páginas com alto desempenho para páginas que precisam de impulso. Ferramentas como Ahrefs e SEMrush podem ajudar a monitorar o fluxo de autoridade entre as páginas.

4. Avaliação dos textos âncora

• Objetivo: Garantir que os textos âncora sejam otimizados e variados.
• Processo: Verifique se os textos âncora dos links internos são descritivos, relevantes e variados. Usar sempre o mesmo texto âncora pode ser visto como over-optimization, enquanto âncoras vagas (como "clique aqui", "veja mais") não fornecem contexto suficiente para os motores de busca.

5. Identificação de links internos quebrados

• Objetivo: Encontrar e corrigir links internos que levam a páginas de erro (404).
• Processo: Use uma ferramenta de rastreamento de site, como Screaming Frog, para identificar links quebrados. Links internos para páginas inexistentes prejudicam a experiência do usuário e o SEO. Corrija esses links ou redirecione-os para páginas relevantes.

6. Detecção de loops de redirecionamento e cadeias de redirecionamento

• Objetivo: Identificar redirecionamentos desnecessários ou em loop que possam estar prejudicando o SEO.
• Processo: Audite os links internos para garantir que eles não estejam passando por vários redirecionamentos antes de alcançar a página final. Loops ou cadeias longas de redirecionamento afetam negativamente o tempo de carregamento e a eficiência da passagem de autoridade.

7. Verificação de links órfãos (páginas sem links internos)

• Objetivo: Identificar páginas órfãs, que não são acessíveis por meio de links internos.
• Processo: Um site pode conter páginas órfãs, que não recebem nenhum link interno de outras páginas. Isso dificulta a descoberta por usuários e motores de busca. Ferramentas como Ahrefs podem identificar essas páginas, permitindo que você as integre à estrutura de links do site.

8. Análise de links internos excessivos ou superficiais

• Objetivo: Evitar excesso de links internos que diluem a relevância.
• Processo: Analise páginas com muitos links internos. Um excesso de links pode confundir o usuário e diminuir a importância dos links mais relevantes. Além disso, links superficiais, que não têm relação contextual com o conteúdo, podem prejudicar a experiência do usuário e a eficiência do SEO.

9. Auditoria de páginas importantes (cornerstone content)

• Objetivo: Garantir que as páginas mais valiosas estejam recebendo uma atenção adequada na linkagem interna.
• Processo: Páginas essenciais, como posts de pilar ou páginas com conteúdo extenso e importante, devem ter vários links internos apontando para elas, garantindo que recebam tráfego e autoridade. Certifique-se de que as páginas de menor relevância estejam vinculando para essas páginas estratégicas.

10. Análise de clusters temáticos

• Objetivo: Melhorar a relevância semântica entre conteúdos relacionados.
• Processo: Estruturar o site em torno de clusters temáticos, em que várias páginas abordam diferentes aspectos de um tema principal. Verifique se os links internos entre páginas de um mesmo cluster estão conectando efetivamente o conteúdo, reforçando a relevância semântica e melhorando a classificação para tópicos de cauda longa.

11. Testes de experiência do usuário (UX)

• Objetivo: Avaliar como os usuários interagem com os links internos.
• Processo: Use ferramentas de mapa de calor (como Hotjar) ou análises de comportamento para entender como os usuários estão interagindo com os links internos. Se os usuários não estão clicando em links importantes ou estão abandonando a página após seguirem um link, pode ser necessário repensar a estratégia de linkagem interna.

12. Uso de nofollow em links internos irrelevantes

• Objetivo: Gerenciar o fluxo de autoridade e foco das páginas importantes.
• Processo: Verifique se links para páginas de menor prioridade (por exemplo, páginas de políticas, termos de serviço) estão marcados como "nofollow". Isso impede que esses links desperdicem a autoridade de SEO que deveria ser direcionada a páginas mais relevantes. Essa prática é muito usada por algumas pessoas. Alguns dizem que é positivo e outros não. Faça o seu teste.

13. Auditoria de links internos em páginas AMP e mobile

• Objetivo: Garantir que a linkagem interna em versões mobile seja eficiente.
• Processo: Examine se as páginas AMP e a versão mobile estão otimizadas com links internos funcionais e de fácil acesso. Páginas otimizadas para dispositivos móveis com linkagem interna eficiente ajudam a melhorar a navegação e o SEO mobile. Ainda existem muitos sites usando AMP.

14. Monitoramento contínuo

• Objetivo: Garantir que a linkagem interna permaneça eficaz ao longo do tempo.
• Processo: A auditoria de links internos não deve ser uma tarefa única. À medida que o conteúdo do site cresce, novos links internos precisam ser criados e o fluxo de autoridade precisa ser continuamente monitorado e ajustado. Use ferramentas como Google Search Console para verificar o desempenho contínuo das suas páginas.

Espero que tenha curtido o conteúdo sobre:
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