Problemas com uso da IA: leis de direitos autorais e os grandes jornais
Europa e Estados Unidos com divergências na proteção dos "Direitos Autorais" no uso da IA.
Na Europa, os direitos autorais e de exploração são regidos pela lei de Propriedade Intelectual; nos Estados Unidos e em outros países anglo-saxões, entra em jogo o conceito legal de direitos autorais. E nem mesmo as grandes empresas de tecnologia conseguirão burlar a legislação.
Consequências da utilização de Inteligência Artificial nos meios de comunicação
O GOOGLE não cita fontes quando o BARD responde aos primeiros usuários que usam o bate-papo de IA para coletar respostas. A MICROSOFT vinculou também o sistema de IA.
A citação ou não citação, no entanto, não é a razão para as possíveis alegações, mas o duplo uso (compressão e compilação). Dois dos principais meios de comunicação dos Estados Unidos, por exemplo, já se manifestaram sobre esse ponto. E ambos têm uma postura comum.
Se os chats de inteligência artificial usarem suas notícias, seus profissionais de marketing – MICROSOFT e GOOGLE – terão que pagar licenças por direitos de exploração. Tanto o jornal econômico WALL STREET JOURNAL (DOW JONES) quanto o grupo de televisão CNN fizeram essa declaração, de acordo com a agência de notícias Bloomberg.
Em ambos os casos, são duas das mídias pioneiras em revelar sua linha de ação, no que se presume ser uma queda de audiência digital, quanto aos chats de IA. Sua localização e hábito de uso nos mecanismos de busca farão com que os usuários percam incentivos para clicar em links que levam às notícias, porque os próprios bots já conseguem responder.
Tanto o WSJ quanto a CNN não parecem dispostos a deixar seu conteúdo tópico, aprofundado e analítico treinar inteligências artificiais de forma acelerada, sem ver, portanto, uma remuneração em troca. "Qualquer pessoa que queira usar o trabalho dos jornalistas do Wall Street Journal para treinar inteligência artificial deve licenciar adequadamente os direitos para fazê-lo, disse Jason Conti, conselheiro geral da unidade DOW JONES da News Corp., em um comunicado obtido pela Bloomberg News.
Na Espanha, por outro lado, a mídia ainda está avaliando as implicações de toda essa tecnologia pela MICROSOFT e GOOGLE, e não apenas no impacto futuro em suas audiências. Também está sendo estudada a cobrança de licenças para uso de notícias, protegidas pelos mecanismos que estão em vigor, após a reforma da Lei de "Propriedade Intelectual".
A proteção dos direitos autorais e de exploração é uma questão complexa, e as gigantes da tecnologia não estão imunes a ela. Enquanto a Europa regula esses direitos por meio da lei de Propriedade Intelectual, nos Estados Unidos e em outros países anglo-saxões, os direitos autorais desempenham um papel fundamental. É uma questão de importância crescente, pois o uso da inteligência artificial está se tornando cada vez mais comum em aplicativos e serviços.
Não tem mais como voltar o futuro é o uso da IA
Essas duas renomadas mídias são pioneiras ao revelar suas abordagens, em meio a preocupações sobre uma possível queda na audiência digital à medida que os chats de IA se tornam mais populares. A localização e o comportamento dos usuários nos mecanismos de busca podem levar a uma diminuição no número de cliques nos links que direcionam para as notícias, uma vez que os próprios bots já oferecem informações relevantes em conversas.
O GOOGLE, por exemplo, enfrenta críticas por não citar fontes quando o BARD, seu assistente de IA, responde às perguntas dos usuários. Por outro lado, a MICROSOFT toma medidas para vincular as fontes em seu mecanismo de busca BING. No entanto, a questão não se resume à citação de fontes, mas ao uso duplo, envolvendo compressão e compilação de informações.
Essa situação ressalta a complexidade do uso da inteligência artificial na mídia e a importância de proteger os direitos autorais e de exploração das informações. À medida que a tecnologia avança, as regulamentações e acordos precisam evoluir para garantir um equilíbrio entre o desenvolvimento tecnológico e a preservação dos direitos dos criadores de conteúdo. A batalha entre a inovação e a proteção dos direitos autorais continua a ser um desafio importante para a indústria da mídia e para as gigantes da tecnologia.
A proteção dos direitos autorais é fundamental para garantir que os criadores de conteúdo sejam devidamente recompensados por seu trabalho. À medida que a IA desempenha um papel cada vez mais central na disseminação de informações e no atendimento aos usuários, é crucial que as questões de direitos autorais sejam resolvidas de maneira justa e eficaz.
Jornais desafiam o Google e abalam o mundo da IA!Espero que tenha curtido o conteúdo sobre:
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